
O Abrigo Esperança, em Parauapebas, sofre com superlotação e carência de pessoal. Foi nessa instituição que, recentemente uma criança de cinco anos foi vítima de abuso sexual. Atualmente a instituição atende quase 50 menores, mais que o dobro de sua capacidade e contava com apenas seis técnicos no momento do crime.
No abrigo, mantido pela Prefeitura de Parauapebas, há duas equipes técnicas, compostas por assistente social, psicóloga e cuidador, para atender 46 crianças e adolescentes, enquanto a capacidade do lugar é para 20 acolhidos, conforme dados oficiais.
O Conselho Tutelar e o Conselho de Direitos da Crianças e do Adolescente reivindicam a instalação de um segundo abrigo, para poder separar os internos por faixas etárias. No momento, o Abrigo Esperança atende desde recém-nascidos até aqueles que estão próximos de completar 18 anos.
Não há informações concretas sobre quando ou quais medidas serão tomadas.
A direção da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas) garantiu que afastou a equipe que trabalhava no momento do crime.
Os dois adolescentes, com idades de 12 anos e 13 anos, que estão sendo investigados como autores do estupro do menino de 5 anos, estão aos cuidados da Delegacia Especializada no Atendimento à Criança e Adolescente (Deam), da Polícia Civil, aguardando decisão judicial sobre o caso.
A criança vítima do abuso permanece em uma unidade de saúde do município, sob cuidados médicos.
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