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Após quatro dias de protestos, Estrada de Ferro Carajás é desbloqueada pelos índios em Bom Jesus


A Estrada de Ferro Carajás (EFC), foi liberada na tarde desta sexta-feira, 14, depois de quatro dias de manifestação por parte de algumas tribos que ocupam a Terra Indígena (TI) Mãe Maria. Os índios bloquearam a linha férrea, em Bom Jesus do Tocantins, exigindo que a Mineradora Vale pagasse parcelas de um acordo que, segundo eles, estariam atrasadas.


A Vale garante que, desde 2021, já repassou às tribos mais de R$ 150 milhões, além de recursos do Plano Básico Ambiental. Mas as lideranças indígenas ficaram instisfeitas com os termos do acordo e querem renegociar os valores e condições.


Por conta da interdição, os trens da EFC, que transportam diariamente cerca de 1.500 passageiros e mais de 300 mil toneladas de minério de ferro, em seus 2.700 vagões, estavam impedidos de circular entre Parauapebas e São Luís.


A Vale informou que a estrada foi desbloqueada nesta sexta-feira, mas que “a circulação do trem de passageiros segue suspensa neste sábado, 15, e domingo, 16, para inspeção da via e manutenções necessárias para garantir a segurança operacional e dos passageiros”.


Os passageiros afetados podem remarcar o bilhete ou pedir o reembolso do valor investido na compra da passagem no prazo de até 30 dias. Mais informações podem ser solicitadas por meio do canal Alô Vale (0800 285 7000).


Não há informação oficial se ou quanto foi pago pela mineradora para garantir a liberação da via férrea.

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