
O Pará está entre os estados que apresentam grande incidência de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e estão em níveis de alerta ou risco nas últimas duas semanas. Nos primeiros meses de 2025, já foram registrados mais de 16 mil casos, com quase 2 mil mortes e o vírus SARS-COV-2, responsável pela COVID-19, foi o responsável por 81% desses óbitos.
A SRAG é uma complicação marcada por grande dificuldade para respirar, sensação de peso no peito e queda no nível de saturação, entre outros sintomas. O tratamento exige hospitalização. Crianças, adolescentes e idosos são os mais vulneráveis.
A informação faz parte do boletim semanal InfoGripe, divulgado na sexta-feira, 7, pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), órgão ligado ao Ministério da Saúde, com dados atualizados até 1º de março.
Pará, Roraima, Goiás, Tocantins e Distrito Federal estão classificados como áreas de risco. Amazonas, Mato Grosso, Rondônia e Sergipe (único fora do Norte e Centro-Oeste), já estão em nível de alerta.
O boletim da Fiocruz afirma que há “manutenção da tendência de crescimento” do número de casos de SRAG em crianças e adolescentes até 14 anos.
A análise dos registros aponta que em crianças até 2 anos, os casos estão associados ao vírus sincicial respiratório (VSR). Na faixa etária de 2 a 14 anos, os casos são causados pelo rinovírus.
COVID em 2025
Em 2025, o país soma 16 mil casos de SRAG, sendo 34,3% com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório. O Sars-CoV-2 (causador da covid-19) é o causador de 46,2%, dos casos. Rinovírus, com 23,6% e VSR, com 15%, aparecem logo em seguida. Influenza A (6,1%) e Influenza B (2,5%), fecham a lista.
Em relação às mortes, foram 1.338 registros por SRAG em 2025, sendo 636 (47,5%) com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório. Em 81% dos casos, o vírus causador foi o Sars-CoV-2.
Informações e Imagens: Agência Brasil
Edição: Da Redação
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