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Corina Machado, líder da oposição, é libertada após ser presa na Venezuela

Corina Machado discursa contra ditador Nicolás Maduro, nas ruas de Caracas
Corina Machado discursa contra ditador Nicolás Maduro, nas ruas de Caracas

A oposição venezuelana anunciou que a líder María Corina Machado foi libertada nesta quinta-feira (9). Mais cedo, o movimento oposicionista da Venezuela divulgou que a ex-deputada foi presa após ser violentamente interceptada ao deixar uma manifestação contra a posse do ditador Nicolás Maduro, em Caracas.


Agentes do regime liderado pelo ditador Nicolás Maduro dispararam contra as motocicletas que transportavam a líder oposicionista e a prenderam.


No X, Edmundo González, que ganhou as eleições venezuelanas, exigiu a liberação da opositora. "Como presidente eleito, exijo a libertação imediata de María Corina Machado. Às forças de segurança que a sequestraram eu digo: não brinquem com fogo".


Os protestos na Venezuela acontecem um dia antes de Maduro prestar juramento perante a Assembleia Nacional, controlada por ele, para um terceiro mandato de seis anos, apesar das provas de que perdeu as eleições presidenciais. Machado apelou aos seus apoiantes para que se manifestassem em toda a Venezuela a fim de forçar o ditador a abandonar o cargo.


Corina Machado, que não era vista desde agosto do ano passado, participou das manifestações nas ruas de Caracas. A ex-deputada venceu as primárias presidenciais da principal coligação da oposição no ano passado, antes de o Supremo Tribunal de Justiça, controlado por Maduro, a proibir de concorrer ao cargo. A sua coligação escolheu então o diplomata reformado Edmundo González como candidato de última hora para as eleições de 28 de julho.


A campanha de Corina e González conseguiu reunir as atas de mais de 85% das urnas e os divulgou através da internet. Os documentos mostram que González venceu as eleições venezuelanas com o dobro dos votos de Maduro, desmentindo as autoridades eleitorais leais ao ditador.


O Centro Carter, com sede nos EUA, convidado pelo próprio governo de Maduro para observar as eleições, afirmou que as atas eleitorais publicadas pela oposição são legítimas.


No início da noite desta quinta-feira, a equipe de Corina anunciou a liberação dela. "Hoje, saindo da concentração em Chacao, em Caracas, María Corina foi interceptada e derrubada da motocicleta que dirigia. (...) Eles a levaram embora à força. Durante o período do sequestro, ela foi obrigada a gravar vários vídeos e posteriormente foi libertada. Nas próximas horas ela se dirigirá ao país para explicar os fatos."

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