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Ex-prefeito de Belém rebate acusação de dívida milionária envolvendo coleta de lixo na capital


Menos de duas horas depois de ser acusado de deixar uma dívida multimilionária para seu sucessor, referente à coleta e destinação do lixo, o ex-prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues (PSOL), na foto acima, rebateu as afirmações da atual gestão da capital paraense.


Segundo a publicação, divulgada na noite desta segunda-feira, 24, nos perfis oficiais de Edmilson nas redes sociais, as afirmações da titular da Secretaria da Zeladoria e Conservação Urbana (Sezel) , Thayta Martins não são verídicas e estão em desacordo com o que foi apurado pela equipe de transição e devidamente comunicado aos órgãos de controle de contas públicas.


Thayta Martins afirmou que Edmilson Rodrigues deixou um rombo estimado em mais de R$ 284 milhões, referentes a débitos com prestadores de serviços de coleta e destinação de lixo e manutenção de ruas e outros bens públicos.


O ex-prefeito garante que todos os contratos e pagamentos referentes às despesas realizadas pela Sezel foram apresentados e não foram contestados pela equipe de transição.

O pesolista afirma ainda que efetuou pagamentos regulares à empresa Ciclus, responsável pela coleta de lixo, no valor total de R$ 170 milhões, dentro dos prazos estabelecidos em contrato.


Edmilson diz que pelo menos 20 ações foram propostas contra a licitação do lixo, que foi devidamente acompanhada pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM). O ex-prefeito diz também que a tese de que Belém não tem capacidade para pagar R$ 30 milhões para coletar e tratar o lixo foi usada por concorrentes descontentes “que pretendiam impedir a licitação e manter o sistema anterior ineficiente que prejudicou a população”.


Edmilson Rodrigues lembra que o contrato com a Ciclus seguiu as regras estabelecidas no Marco Regulatório do Saneamento e tem duração de 30 anos, tendo sido elaborado no regime das chamadas Parcerias Público-Privadas (PPPs), que exige contrapartidas por parte da empresa vencedora do certame e que a Prefeitura vinha fiscalizando e cobrando o cumprimento das condicionantes do acordo.


'Por fim, o ex-prefeito diz que Igor Normando deve “assumir responsabilidades e superar as desculpas” e não usar críticas ao governo anterior para justificar “sua incapacidade para lidar com os complexos problemas” que Belém enfrenta.

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