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Haddad diz que governo vai anunciar compensações por isenção do IR "quando for conveniente"

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta quarta-feira, 5, que o governo já sabe como vai compensar as perdas fiscais decorrentes da isenção do Imposto de Renda (IR) para quem recebe até R$ 5 mil mensais. O recém-eleito presidente da Câmara Dos Deputados, Hugo Motta, havia cobrado exatamente isso do governo, ao receber as pautas da Fazenda para 2025.


Segundo Motta, uma das opções do Planalto para subsidiar a isenção seria a taxação dos chamados "super-ricos". O parlamentar concedeu uma entrevista à Rádio CBN na manhã desta quarta-feira e cobrou mais responsabilidade do Executivo nos gastos públicos.

“Não temos problemas de avançar nessa agenda (a isenção de IR), o que precisamos é ter responsabilidade, para que o efeito, que pode ser positivo para muitos brasileiros, não seja nocivo para o País", disse Motta.


Ele lembrou que o Congresso votou várias medidas que aumentaram a arrecadação. "O governo bateu todos os recordes de arrecadação muito em razão das medidas que o Congresso votou", declarou.


Respondendo a Motta, Haddad disse que as medidas de compensação ainda estão sob análise do presidente Lula (PT), e o anúncio será feito “no momento certo” pelo chefe do Executivo.


Ao ser perguntado por jornalistas sobre quais seriam as compensações, o ministro respondeu: “o presidente vai anunciar quando conveniente”.


A declaração foi feita após o líder da pasta entregar ao presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), uma lista com 25 prioridades da Fazenda para os próximos dois anos.


Entre os itens, destaca-se a reforma do IR, que inclui o aumento da isenção para pessoas cujos rendimentos não ultrapassem R$ 5 mil.


O chefe da Fazenda ressaltou que a proposta precisa ser discutida com cautela no Congresso Nacional, uma vez que a revisão do sistema de tributação sobre a renda envolve questões complexas.


“É uma lei que tem um impacto econômico relevante para todo o país. Como isso passa a ter vigência no 1.º de janeiro do ano que vem, a Câmara e o Senado têm que ter o tempo devido para analisar”, argumentou.

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