
A Agência Reuters, informou na noite desta segunda-feira, 10, que o grupo terrorista Hamas pretende interromper o processo de libertação de reféns israelenses. Os terroristas alegam que Israel teria violado o acordo de cessar-fogo na Faixa Gaza. Segundo a agência de notícias, existe o risco de uma nova escalada no conflito.
O Hamas deveria libertar mais reféns israelenses no sábado em troca de prisioneiros palestinos e outros palestinos mantidos em detenção israelense, como aconteceu nas últimas três semanas, mas agora não é certo que isso acontecerá.
Na noite desta segunda-feira, após o anúncio inesperado do Hamas, famílias de reféns e seus apoiadores lotaram a área de Tel Aviv, hoje conhecida como Praça dos Reféns, para pressionar o governo a não abandonar o acordo.
Ainda segundo a Reuters, o ministro da Defesa israelense, Israel Katz, disse que a decisão do Hamas violou o cessar-fogo e instruiu os militares a elevarem o nível de prontidão em Gaza e no território israelense.
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu se reunirá com o gabinete de segurança, que inclui ministros da defesa, segurança nacional e relações exteriores, na manhã desta terça-feira.
Duas fontes de segurança egípcias disseram à Reuters na segunda-feira que os mediadores temem uma ruptura do acordo de cessar-fogo. O Catar e o Egito intermediaram o acordo junto com os Estados Unidos.
Até agora, 16 dos 33 reféns que seriam libertados na primeira fase de 42 dias do acordo voltaram para casa, assim como cinco reféns tailandeses que foram devolvidos em uma libertação não programada.
Em troca, Israel libertou centenas de prisioneiros e detidos, incluindo prisioneiros que cumpriam penas perpétuas por ataques mortais e combatentes palestinos detidos durante a guerra.
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