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Lixo em Belém: Edmilson deixa dívida de quase R$ 300 milhões, diz Prefeitura

A Prefeitura de Belém, agora comandada por Igor Normando (MDB), está atolada em dívidas herdadas da gestão de Edmilson Rodrigues (Psol). Apenas com a coleta e destinação do lixo, "Ed" deixou dívidas que alcançam quase R$ 300 milhões. Os números foram apresentados pela titular da Secretaria de Zeladoria e Conservação Urbana (Sezel), Thayta Martins, nesta segunda-feira, 24.


Thayta Martins demonstrou que Edmilson Rodrigues deixou uma dívida total de exatos R$ 284.136.055,02, com fornecedores da Sezel. R$ 96 milhões são devidos à empresa Ciclus, responsável pela coleta de lixo e limpeza urbana. A prefeitura negocia na justiça o pagamento desse montante e já repassou à Ciclus R$ 32 milhões.


Ao todo, o serviço de coleta e destinação do lixo acumula nada menos que R$ 223,8 milhões em dívidas, 79% do total.


A secretária destacou que a dívida milionária da prefeitura tem origem em um contrato firmado pela gestão anterior, com previsão de pagamento mensal de R$ 30 milhões por um período de 30 anos. Segundo Martins, nenhuma das parcelas foi quitada, e o valor acordado excede a arrecadação municipal no IPTU destinada à limpeza urbana. 


Além de dever um caminhão de dinheiro à Ciclus, a prefeitura da capital ainda acumula outras dívidas referentes às obras e serviços na área de conservação urbana.


Obras de drenagem, pavimentação asfáltica e tapa-buraco deixaram dívidas de R$ 52,1 milhões; manutenção dos sistemas de macro e microdrenagem, outros R$ 7,1 milhões e para empresas que construíram pontes de veículos e passarelas para pedestres, a Prefeitura de Belém deve R$ 1,06 milhão.


Outro ponto crítico destacado pela Sezel é a situação do aterro sanitário da Guamá, localizado em Marituba, que está próximo do fim de sua vida útil. No início do contrato, a Ciclus se comprometeu a construir um novo aterro, mas, segundo a prefeitura, até o momento não há sequer licenciamento ambiental para essa obra. "Estamos acompanhando de perto essa situação junto à Secretaria de Meio Ambiente (Semas). O aterro de Guamá pode operar até o segundo trimestre de 2025", alertou Thayta Martins. 


Mesmo diante da dívida herdada, a secretária garantiu que a coleta de lixo urbano será mantida e que a prefeitura está priorizando a regularização dos pagamentos. No entanto, a crise financeira tem dificultado a aquisição de novos equipamentos e a realização de serviços como tapa-buracos e drenagem, também afetados por débitos da gestão passada. 


"Nos próximos 10 dias, apresentaremos um novo cronograma de quitação à Ciclus, buscando garantir a continuidade da coleta sem comprometer o orçamento do município", concluiu Thayta Martins.


Informações e Imagem: Agência Belém

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