
A vereadora Maquivalda Barros (PDT), denunciou nesta segunda-feira uma série de irregularidades cometidas pela gestão do prefeito de Parauapebas, Aurélio Goiano (Avante), em relação à contratação de servidores municipais temporários.
Segundo a vereadora servidores trabalharam, mas não receberam e até mesmo fraude foi praticada pela atual gestão. "Mesmo tendo trabalhado desde o dia 1º, servidores foram forçados a assinar o ponto só a partir de 21/01/2025", escreveu Maquivalda em suas redes sociais.
Maquivalda lembra que o Decreto 666/2025, que declarou Estado de Emergência em Parauapebas e é usado pela atual gestão para justificar contratações, só foi assinado em 17 de janeiro deste ano e publicado três dias depois.
"Ou seja, como vão pagar quem trabalhou de 1º a 17 de janeiro?", questiona a vereadora.
Maquivalda Barros também se referiu à situação daqueles que foram contratados via PSS. Segundo ela, servidores com o contrato encerrado em 31 de dezembro passado continuaram trabalhando e, ao final do mês, encontraram a conta zerada.
Na postagem, é possível ver várias manifestações de apoio à denúncia de Maquivalda. "Falo com propriedade! Obrigaram servidores assinar a folha do dia 21 a 31, sendo que estão trabalhando desde dia 2 (mas não pagou nem os dias que assinaram). Imaginem os dias que eles não estão na folha!!!", diz um dos comentários.
Esta nova denúncia de Maquivalda - de que que servidores contratados pela gestão de Aurélio Goiano prestaram serviços sem contrato ou respaldo legal e que não receberam a remuneração correspondente -, vem reforçar o pedido de providências feito pela vereadora ao Ministério Público e tem potencial para instaurar a primeira crise na atual administração municipal antes mesmo de começar o ano legislativo, previsto para o dia 17 de fevereiro.
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