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Menos um na base de Toni Cunha em Marabá. "Leva tudo no deboche", diz vereador dissidente

Ainda que com atraso, a Câmara Municipal de Marabá começou a transmitir suas sessões ao vivo através do Youtube e Instagran, nesta terça-feira, 11 e a estreia já começou com uma novidade nada agradável para o prefeito Toni Cunha (PL), na imagem acima ao lado de Jair Bolsonaro. O vereador Orlando Elias (PSB) anunciou que deixou a base do governo e assumirá posição independente dentro do Parlamento Mirim.


Em seu discurso, o vereador explicou as razões de sua dessidência. “O que me fez tomar a decisão de sair da base do atual prefeito foi o descaso com a saúde pública, o abandono e a falta de sensibilidade e humanidade com que o prefeito atual está tratando a saúde e suas vítimas. O prefeito diz que os vereadores estão fazendo politicagem com a saúde pública. O chefe do Executivo leva tudo no deboche. Não posso estar ao lado de uma pessoa que leva a saúde pública com descaso", disse Elias.


"Precisamos fazer com que esse Parlamento se levante e diga para homens e mulheres que nós estamos aqui em defesa da vida. Lamento a situação frágil que o município enfrenta, mas precisamos estar aqui cada dia mais unidos, destemidos e trabalhando em prol da população de Marabá”, afirmou o vereador.


Orlando Elias (na foto ao lado) criticou a postura do prefeito Toni Cunha, em especial o uso excessivo das redes sociais.


“Existe muita retórica nas redes sociais, muito uso das mídias digitais, mas infelizmente ele (Cunha) acaba tentando minar esse parlamento, colocando a opinião pública contra os vereadores, acusando os parlamentares de crimes. A população não nos elegeu para ficar nessa briga de comadres nas redes sociais, mas para trabalhar em prol da qualidade de vida das pessoas. A partir de hoje não mais faço parte da base governista do prefeito de Marabá.


Orlando Elias refutou o argumento usado pelos defensores de Cunha, que "é muito cedo para cobrar".


"É cedo para cobrar a limpeza de um posto de saúde? É cedo para cobrar dez macas para o hospital? ”, disse Orlando Elias durante o discurso na tribuna.


Com a dissidência de Elias, a base governista encolhe ainda mais, passando a contar com apenas 7 vereadores. Por outro lado, o bloco formado por MDB, PDT, Republicanos, PT, PRD, PSDB e União Brasil, ganha o reforço do PSB e alcança exatos dois terços da Casa Legislativa, podendo aprovar ou rejeitar praticamente qualquer matéria, tornando bastante dura a vida de Toni Cunha.


Eleito pelo PSB em 2024, Orlando Elias obteve 1.807 votos.




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