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Morre paciente envolvida em transferência polêmica do Hospital Municipal de Marabá para o Regional

Mirian Saraiva Kokaktyire, de 30 anos, morreu na madrugada deste domingo, 9. A informação foi divulgada pelo portal Correio de Carajás. Mirian esteve internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Municipal de Marabá (HMM) e depois no Hospital Regional (HRSP), apresentando quadro de traumatismo craniano em decorrência de um acidente de moto.


A condição de saúde de Mirian Saraiva causou polêmica depois que sua família conseguiu a liberação de leito para ela no Hospital Regional, mas o HMM não permitiu a transferência. Até aquele momento ela estava numa UCE e só então conseguiu leito na UTI do próprio Hospital Municipal.


O esposo de Mirian, David Kakoktyire, em entrevista ao jornal Correio, já havia previsto que apenas mantê-la em UTI não garantiria a sua sobrevivência, pois somente o Regional teria o tipo de profissionais e especialistas que poderiam atuar de forma eficaz para reverter o grave quadro. A família estava disposta a assumir os riscos da transferência.


A paciente só foi efetivamente transferida para o Hospital Regional no sábado, dia 9, segundo um familiar. Mas neste domingo ela não resistiu e morreu. O velório dela está acontecendo no templo da Igreja Quadrangular da Folha 28.

 

O Instituto Federal do Pará, Campos Marabá Industrial, divulgou nota de pesar à família de Mirian, que era aluna de Letras desde o ano passado na instituição.


O projeto social jiu-jítsu MMA Marabá também lamentou, destacando que “recebeu com profundo pesar a notícia de falecimento de Mirian”, que era mãe de dois alunos da instituição.

 

Entenda o caso


Mirian Saraiva se acidentou de moto na noite de quinta-feira, 6, na Folha 18, próximo à escola Disneylândia, quando transitava rumo à casa da mãe, que fica na Folha 7. Segundo o esposo, ela estava de capacete, mesmo assim sofreu forte trauma no crânio, diante da violência da queda.


Antes de ser transferida para a UTI do HMM, a paciente estava internada em uma Unidade de Cuidados Especiais (UCE), e a família lutava por uma transferência dela ao Hospital Regional (HRSP), onde já havia leito liberado para ela. O HMM, no entanto, não liberou a transferência, o que gerou discussões acaloradas entre os familiares e a equipe do hospital.


O caso foi parar nas redes sociais, depois que pessoas que estavam no pátio do HMM publicaram vídeos e fotos mostrando a luta da família pela liberação da transferência.


Informações e Imagem: Portal Correio de Carajás

Edição: Da Redação

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