
O prefeito de Marabá, Toni Cunha (PL), esteve no Hospital Materno Infantil (HMI), na noite deste sábado, 25. Acompanhado por Webert Carvalho, secretário municipal de Saúde e Fábio Farias, diretor do HMI, Toni disse que exigirá a contratação de obstetras por parte da OS Madre Tereza, empresa que administra o hospital.
Usando suas redes sociais, Toni confirmou a informação já veiculada de que apenas clínicos-gerais atendem no HMI. O prefeito de Marabá disse ainda que, na semana passada, havia acordado com a empresa a contratação de especialistas, mas isso não aconteceu.
"Nada contra clínicos gerais, mas vamos exigir que a empresa contrate médicos especialistas para atender no Hospital Materno Infantil", disse Toni.
A crise no HMI é uma das mais graves vividas pela instituição em toda sua existência. A Organização Social Madre Tereza, que administra o hospital, é bastante contestada e apesar de sua contratação ter sido anunciada como solução para ter especialistas atuando na maternidade pública de Marabá, isso não aconteceu.
Sobre as mortes ocorridas no HMI, Toni lamentou as perdas, mas centrou fogo na oposição. Mesmo sem citar o nome do deputado Chamonzinho, contra quem Toni disputou as eleições de outubro passado, ficou claro que o deputado marabaense seguirá sendo o alvo do prefeito.
Toni Cunha disse lamentar "a hipocrisia de políticos que nunca colocaram um centavo de emenda para o HMI" e que o "coronel", como ele costuma se referir a Chamonzinho, deveria "pelo menos cuidar dos bebês da cidade vizinha (Curionópolis) onde sua mulher é prefeita, para deixar que a gente possa atender mais pessoas que precisam, aqui, em Marabá", disse Toni.
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