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Ucrânia e EUA costuram acordo econômico, mas garantias de segurança ainda estão indefinidas

Ucrânia e EUA estruturaram um amplo acordo econômico que envolve acesso aos minerais de terras raras da Ucrânia. O presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy (acima) afirmou, nesta quarta-feira, 26, que o acordo econômico com os Estados Unidos está pronto, mas as garantias de segurança dos EUA à Ucrânia ainda precisam ser decididas.


Zelenskyy, que se prepara para viajar aos EUA, disse ainda que a assinatura do acordo depende de negociações em Washington já na sexta-feira, 28, e estará sujeito à ratificação pelo parlamento ucraniano, disse Zelenskyy durante uma entrevista coletiva em Kiev.


A esperança de Zelenskyy é que Trump aceite discutir a continuação da ajuda militar à Ucrânia, e é por isso que o governo de Kiev está ansioso para finalizar o acordo.


O ucraniano quer reconstruir seu país utilizando os cerca de 300 bilhões de euros da Rússia que foram congelados e garantias de que os EUA manterão o suporte militar e permitirão que a Ucrânia adquira armas americanas.


O acordo EUA-Ucrânia


Falando sobre a iminente chegada do presidente ucraniano aos EUA, Trump, disse que “está tudo bem para mim, se ele quiser (finalizar o acordo econômico), e assinar isso comigo".


Trump disse que o acordo é um grande negócio que poderia valer um trilhão de dólares. Segundo ele, envolve "terras raras e outras coisas.”


EUA e Ucrânia formariam um fundo, e a Ucrânia contribuiria no futuro com 50% dos rendimentos futuros de recursos estatais, incluindo minerais, petróleo e gás.


O progresso na negociação do acordo ocorre depois que Trump e Zelenskyy trocaram duras críticas na semana passada.


Zelenskyy disse que não ia assinar o acordo proposto pelo secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, e pelo vice-presidente JD Vance porque a proposta americana não incluía garantias de segurança.


Trump então chamou Zelenskyy de “um ditador sem eleições” e afirmou que seu apoio entre os eleitores estava próximo do mínimo.


Mas houve progressos durante a visita de Keith Kellogg à Ucrânia na semana passada. General aposentado, Kellogg cumpre o papel de enviado especial de Trump para a Ucrânia e a Rússia e vem costurando um acordo que pode pôr fim à guerra que já dura três anos entre os dois países, deixando mais de um milhão de mortos. Estima-se que a Ucrânia terá que investir cerca de 600 bilhões de dólares, em uma década, para reconstruir-se.

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